sábado, 26 de março de 2011

Bêbado

Ontem eu passei por uma situação inusitada.
Fui numa cevejada promovida pelos calouros. Eles tiveram ontem a primeira prova de cálculo e depois fizeram a confraternização. Começaram a festar às 15h, eu cheguei na tal cervejada às 19h. Já tinha muita gente bêbada por lá. Eu mal tinha chego lá e a cerveja havia acabado. Fiquei por lá, esperando chegar mais cerveja, conversando com o povo. A cerveja demorou muito pra chegar, boa parte do povo foi embora. Comecei a conversar com uma caloura desconhecida, ela gostava de MPB e estava odiando o fato de estar ouvindo sertanejo e não ter cerveja por lá. Lá pelas tantas ela me chamou pra ir à casa dela, pra tocar violão e beber por lá. Sugeri que esperássemos a cerveja chegar, daí pegaríamos umas 3 garrafas e iríamos pra casa dela fazer uma rodinha de violão. O Willen chegou por lá, logo depois a cerveja também chegou. Chamamos uma galera  pra ir na casa da menina, passamos  numa pizzaria e pedimos duas pizzas (não, fomos comer x-salada na pizzaria).
Foi bem bacana. A menina tocava muita música massa, os dois outros calouros que foram juntos também tocavam, um deles, o mais bêbado, tocava até O Teatro Mágico. Conheci gente nova.
Bem, o bizarro começa agora:


O calouro que tava muito bêbado dormiu. Ficamos conversando e tocando mais violão, umas duas horas depois a galera decidiu fazer a noite do soninho, todos dormirem lá. Não tinha colchões o suficiente, lembramos do calouro  bêbado desmaiado, que ele precisava voltar pra casa.
Começa então nossa batalha. Tentamos acordar o piá de tudo quanto é jeito. Batemos nele, gritamos... Estávamos com medo de levantá-lo (vai saber se dá problema), ligamos pros bombeiros afim de pedir informações, podíamos mexer com ele sem problemas. Deixamos o piá sentado, jogamos água na cara dele, passamos gelo na cara dele. Colocamos o piá em pé. Ele tava mole, desmaiado. Decidimos levá-lo pro banheiro e dar um banho nele. Pra isso tivemos que deixá-lo nú. O Willen, fresco do jeito que é, não aceitou ajudar no banho do calouro, não gostou da idéia de o piá estar nú. O outro calouro, guerreio, ajudou o coleguinha, juntamente com a caloura que era dona da casa. Tinha outras meninas por lá, nenhuma se prontificou a ajudar. Sobrou pra nós três (eu e os dois calouros guerreiros) dar banho no calouro desmaiado.
Primeiro joguei água nele com uma tigelinha (depois o povo ficou zuando, dizendo que Jesus batizou ele). Depois jogamos água fria direto do chuveiro mesmo.
O piá não tinha dado sinal de que acordaria. Jogamos mais água. Ele começou a sorrir, depois de um tempo ele começou a falar alguma coisa e ganhou força nas pernas, conseguia ficar em pé. Demos uma toalha pra ele se secar. Depois ele se vestiu. Pedimos então onde ele morava, pra poder levá-o pra casa.
Ele falava tudo embaralhado: "Perto da Unipar, na Parigot, ali no residenciasuihdaishdasdnoaiuhu".
Depois de um tempo descobrimos que ele morava no residencial "x" no apartamento CINZE (acho que é uma mistura de quinze com cinco).
Levamos o piá pra casa. O desgraçado subiu as escadas do ap dele correndo.
Depois voltamos pra casa das meninas conversar.

Bem, não citei nomes. Eu queria filmar a situação do piá, mas a caloura não deixou. Ela foi muito gente boa ao preservar a situação do menino.

3 comentários:

  1. situação TENSA! bem q vc poderia ter filmado pra gente ver :D SHAUSHIUAHIUAHSI

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  2. Pois é. Queria muito ter filmado. Mas a dona da casa não deixou =(

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  3. tenso ai bruno pena não ter filmado rsrsrsrs

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Aventureiros

Piázada que escreve nessa bagaça: