terça-feira, 15 de novembro de 2011

Peripécias de Buteco

Véspera de feriado é dia de beber muito. A menos que você seja o motorista e seu meio de locomoção seja uma moto.
Já deve estar imaginando o que aconteceu, não é mesmo?
Pois bem. Na véspera deste feriado, chegou aqui no bar um cidadão com alto teor etílico, também conhecido como bêbado, no grau, daquele jeito, mais loko que o Bátima...
O cidadão chegou de moto, e bebeu mais um tanto ainda. Estava indo embora e mal conseguia levantar-se. Chegou cambaleando até a ~mota~. Meu pai, percebendo a situação do coitado, tomou-lhe as chaves da moto e não deixou que o cara fosse pra casa pilotando-a. Imagina você o risco que um cara desse oferece pilotando em tal estado. Alguma alma bondosa levou o homem com alto teor etílico no sangue até sua casa. O problema seria levar a moto. Um dos clientes levaria a moto do cidadão até a casa dele, iria seguindo o carro que o levou até sua casa.

O problema era dar a partida na moto.
Eu não presenciei nada até aqui escrito. É agora que entro na história.
Vi que a galera tava 'apanhando' da moto e não conseguiam dar a partida. Fui até lá, de bicão mesmo, saber o que estava acontecendo, de quem era a tal moto. Me dispus a dar a partida na tal mota. Afinal, já sou mestre nisso. Até relatei uma de minhas peripécias. Não neste blog, mas lá no Araruta, quando escrevia por lá. Dê uma olhada.
Tentei dar a partida e não consegui. Tentei novamente e nada. A bateria tinha acabado, tentei dar tranco e não consegui. Depois de tudo isso, vi no painel que a moto estava sem gasolina. Mas que diabos, ao balançar a moto dava pra perceber que tinha algo no tanque. Lembrei que tem um esquema de abrir a reserva da gasolina. Depois disso consegui dar a partida na moto.
O problema agora seria levar a moto até a casa do dito cujo. O carro que tinha o levado pra casa já havia voltado. Um dos clientes do bar sabia onde o cara morava. Ok, iria levando a moto enquanto o cara que sabia onde o bêbado morava ia me guiando. Beleza, vou pilotando. Carteira de motorista, OK. Documentos da moto - FUDEU - Dá nada, explica a história pra polícia e vai dar certo, além do mais, não vai ter blitz no caminho. Ok, que mais preciso? Capacete. FUDEU, não dá pra sair sem capacete.
Volta o cão arrependido com o rabo entre as pernas...
Voltei pra dentro de casa procurar um capacete, nisso surge o cara bêbado. Ele voltou com o próprio carro, DIRIGINDO!
Fui conversar com ele e explicar a situação, que eu levaria a moto dele pra casa e tudo mais. Fiquei meio tonto só com o bafo do cidadão. Meu pai, ao ver que o tal homem tinha voltado, tava armando uma baita confusão. Chegou xingando o cara, dizendo que ia ligar pra polícia e tudo mais. Meu pai ligou pra polícia, explicou a história, eu amenizei e disse que não precisaria chamar polícia pra resolver isso.
Beleza, tava tudo combinado, eu levaria a moto do cara pra casa. Mas, quem levaria o carro dele pra casa? Quem levaria o tal cara pra casa?
Começa toda uma peripécia. Acabamos decidindo que o próprio bêbado iria dirigindo o carro dele e eu iria seguindo o tal homem. Aconselhei-o a andar bem devagar. Era arriscado, mas nem tanto, era passado das 21 h. As crianças não estavam mais na rua e o caminho a ser percorrido era tranquilo.
Beleza, tudo combinado, a moto estava funcionando e o bêbado ia dirigindo seu próprio carro enquanto outro cliente ia também acompanhando pra me trazer de volta pra casa.
O bêbado entrou no carro e nada de funcioná-lo. Pensei que o cara tinha pego no sono. Mas não, ele só não conseguia pôr a chave na ignição mesmo. Fui até o carro, abri a porta, falei grosso com o homem: "Puxe o freio de mão e põe a marcha em neutro, eu vou dar a partida e tu vai dirigir".
Beleza, dei a partida e o homem, com dificuldade, conseguiu dar arranque ao carro.
O caminho foi tenso, ele ia bambeando, quase bateu num carro que vinha em sentido contrário. Por sorte nenhum ciclista cruzou o caminho durante todo o percurso. O homem não andou lá muito devagar não.
Ao chegar à sua casa, sua esposa logo foi recebê-lo pedindo porque ele tinha chego sem a moto pouco tempo antes. Expliquei que ele não tinha condições de pilotar, simplesmente. Deixei a moto lá e embarquei no carro do outro homem que tinha acompanhado-nos para me trazer de volta pra casa.

E você aí, dizendo que não se tem aventuras em barzinho. Francamente hein.

Esta postagem foi um oferecimento de: Bar San Rafael, onde você chega sóbrio bebe até ficar mui bêbado e é levado pra casa juntamente com seu veículo de locomoção.

3 comentários:

  1. bota peripécia nisso hein!!

    ASUhsuHSushsushushUShsuSHsuHSushUSHSUHUSHUSHuashs

    *Deveria existir mais bares assim na cidade..evitaria alguns acidentezinhos por ae..

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  2. IUHAIUA você ainda terá muitas peripécias pra contar heim!!

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  3. só uma correção:
    "...era passado das 21 h. As crianças não estavam mais na rua..." ???????
    em que cidade foi isso???
    conheço umas pessoas (menor de idade) que ficam até as 5h na praça da casa da cultura!!!

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