Cultura inútil da terça #46

Depois de tanto tempo ELA VOLTOU. A Cultura Inútil está de volta para alegrar vossas vidas.

Sem mais delongas, vamos ao assunto da semana.

Indicadores, indicadores onde estão? Aqui estão. Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.

Desde pequeno aprendemos os nomes dos dedos da mão. Aos que ainda não sabem tais nomes, hei-los aqui:

Polegar - dedão, positivo ou mata-piolho, jóinha;
Dedo indicador - apontador ou fura-bolo;
Dedo médio - dedo do meio, maior-de-todos ou pai-de-todos, vai tomar no...;
Anular - anelar (vulgar) ou seu-vizinho;
Dedo mínimo - dedinho ou mindinho.

Agora vem aquela parte em que eu copio da UIQUIPÉDIA e vocês normalmente não lêem.

Os dedos da mão humana, chamados de quirodáctilos (isso mais parece nome de dinossauro), principalmente o dedo oposto aos restantes - o polegar -, foram um salto evolutivo, pois permitiram aos seres humanos a utilização de instrumentos, com os quais podem mais facilmente defender-se e modificar o meio ambiente.

Os dedos da mão humana, com exceção do polegar, movem-se por ação de tendões ligados a músculos no antebraço e de outros pequenos músculos que ligam as falanges. O polegar move-se ainda por ação dos músculos flexores e rotadores, que se encontram na palma da mão, ligados ao primeiro metacarpal. Mexa seu polegar, veja quais são os possíveis movimentos que ele pode realizar, depois compare com os demais dedos.

A pele da parte interna dos dedos, tem uma elevada concentração de terminais nervosos, tornando-os  centros do sentido do tato, isto permite, por exemplo, a leitura em Braille.

Na ponta dos dedos há também as impressões digitais, mas explicarei sobre isso em outra postagem, assim como as unhas.

Há inúmeros estudos que relacionam o tamanho dos dedos da mão com níveis hormonais e outras coisas, mas não citarei nenhum nesta postagem.

Estalar os dedos faz com que as articulações (juntas) engrossem, eu sou prova viva de tal constatação.

Por falar em dedos lembrei de um acontecimento da quarta série. Eu estudava com o Martin, era recreio e estávamos brincando no pátio da escola. Lá tinha uns dutos de concreto onde sempre brincávamos, certo dia entrei num dos dutos, tinha gente do lado de fora empurrando, tentando rolá-los, eu fui pôr a mão pra tentar fazer com que parassem de empurrar, meus dedos foram prensados por dois dutos, lembro de ouvir o estalo e depois sentir muita dor. Chorei igual criança, afinal, eu era uma criança. Lembra disso, Martin?

Por hoje é isso, teve cultura inútil e histórinha de brinde na mesma postagem.