Sem a menor vontade de escrever, cá estou para mais uma cultura inútil.
O campeonato brasileiro acabou, agora só se fala em economia, compras de natal e dicas de viagem pras férias.
Contrariando toda essa inutilidade dos meios comuns de comunicação, a cultura inútil tratará de um assunto realmente inútil e que fará com que sua vida não mude em nada.
A imagem acima nos traz o tema da semana.
Vidro
Não vidro quebrado, simplesmente vidro. O tema foi escolhido devido ao fato de eu recém ter quebrado um marinex da minha mãe.
Cientificamente falando, o vidro é uma substância líquida que apresenta temperatura de transição vítrea.
O vidro é um material de elevada dureza, inerte e biologicamente inativo, ou seja, não reage com a água nem com microorganismos.
A forma mais comum do vidro é obtida através da fusão do dióxido de silício (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3) à temperatura de 1250 °C.
Diz a lenda que um grupo de nômades carregado com natrão (que contém carbonato de cálcio) acampou à beira de um rio e fez uma fogueira pra cozinhar carne de animais que haviam caçado. Colocaram uns pedaços do mineral (natrão) ao redor da fogueira para servir de apoio aos vasos que continham a carne. Comeram, ficaram satisfeitos, pegaram no sono e nem apagaram a fogueira. Na manhã seguinte, ao acordarem, perceberam que as pedras de natrão tinham se transformado em pedras transparentes semelhantes a materiais preciosos. A galera pensou, que porra é essa? Os deuses devem estar loucos. Notaram também a ausência de areia onde se situavam as pedras de natrão, que agora eram pedaços de vidro. Um dos integrantes do grupo, o mais cético deles, não acreditava que aquele pedaço de pedra transparente havia sido substituído pelo natrão por influência de deuses. Resolveu então repetir as condições anteriormente criadas. Colocou o natrão em cima da areia e ateou fogo ali. Tempo depois ele notou que os minérios (areia e natrão) tinham derretido e formado um líquido rubro. Deixou então o líquido esfriasse, pronto, o vidro fora descoberto.
Eu lembro que quanto estava no 2° ano do ensino médio eu participei de um mini curso de química (de culturas inúteis da química) na Unioeste, ministrado por alunos do 4° ano de licenciatura. Foi bem bacána e tals, lá que descobri que não devo trabalhar em laboratório, pois tenho o dedo podre, estrago tudo quanto é experimento que faço, comprovei esta teoria durante os primeiros anos da graduação em Engenharia Química. Então, neste mini curso teve uma aula sobre vidros, e depois fomos pro laboratório e recriamos as condições dos nômades ali da lenda. Além dos elementos já citados, adicionamos também o óxido de cobre (CuO), o que dava uma coloração azul ao vidro. Colocamos o pozinho que era a mistura de todos esses compostos num forno que atingia os mil e tantos graus Celsius e tiramos a bagaça, fizemos um tanto de vidro. Pronto, compartilhei minha experiência.
São inúmeras as utilidades e os tipos de vidro, por isso não os abordarei nesta postagem, que já está longa pra caramba.
Se quiser saber mais a respeito, procure no google.
Chega de inutilidade por hoje.
Semana que vem estou pensando em falar sobre roncar. Que acham?
Pra mim tanto faz do que vc falar na semana que vem, é tudo inútil mesmo =P
ResponderExcluiracho vidro o máximo, uma substância super interessante ^^
vidro<papel<aerogel rsrsrsrs
Acho muito útil falar sobre o ronco..hahahaha
ResponderExcluiraqui em casa são 3 patrolas em pleno vapor!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
como vc conseguiu quebrar uma marinex?? diz a lenda que os itens desta linha (marinex, duralex, etc, etc) são inquebráveis!!!
ResponderExcluirhaushuasuhsauhuas
eu acho que vc deveria falar sobre o alce!
Pq o vidro é transparente?? Como fica assim??
ResponderExcluirAh, quer dar uma de banca avaliadora agora, Sr. Martin?
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