Quatro Cabeças

Ontem eu e o Martin, juntamente com o Luscas, fomos à casa da Amanda, a autora do Araruta. Hoje é a formatura dela e nós fomos buscar os ingressos, tomar um café e bater um bom papo.

O título desta postagem refere-se à situação, éramos 4 cabeças semi pensantes, cada qual com sua visão forma de ver o mundo. O Luscas é um psicólogo que manja muito de botânica, o Martin é quase um agrônomo e sabe um pouco de tudo, eu já sou meio engenheiro químico (já passei da metade da graduação, logo, sou meio engenheiro) e dou palpites e pitacos em qualquer assunto, a Amanda é recém formada no ensino médio e sabe muito sobre pensamentos de muitos filósofos, sociólogos e essa corja toda.

Imagina o tipo de conversa que sairia dessa gente?

Falávamos sobre tudo, o papo fluía muito bem, sempre tínhamos assunto e sempre surgiam novos assuntos.

Falamos sobre política, matemática, história, vestibular, teoria das cordas, cultura local, filosofia, Pitágoras, Proust (Alain, o piloto de fórmula 1; Marcel, o escritor; Louis, o químico), alface, teatro, fases da lua, papai Noel, teoria da relatividade, monocotiledôneas, educação pública, milho, literatura, igreja, Japão, Rússia, cultura inútil, neoliberalismo, blogs, redes sociais, pimentão, pó de café, vida acadêmica, bah... Falamos disso tudo e muito mais.

Num momento do papo a gente até comentou que a conversa entre nós quatro era boa, que fluía legal. O Luscas disse o seguinte:

"Essa conversa tá tão boa que a Amanda poderia escrever uma crônica sobre isso e o Bruno, um post qualquer lá no bloguinho dele".

Muitas piadas, muitos risos e risadas, muitas brincadeiras.

Quatro cabeças diferentes numa mesa, conversando e tomando café com bolachas de manteiga. É de se pensar rolou muita discussão, conflito de idéias e ideais. Não, apesar de pensarmos diferente, as idéias e ideais convergiam, interpretamos cada problema de maneira diferente, mas chegávamos a mesma conclusão na maioria dos assuntos.

Ah, e isso tudo sem estar numa mesa de bar e sem consumir nada de álcool.