Sei que isso aqui não é um diário nem nada, mas escreverei um pouco de como foi a visita técnica que fui na última sexta feira.
A visita foi promovida pela turma do 4° ano de Engenharia Química da Unioeste. Sim, eu estou no 3° ano, fui lá de entrosa mesmo. Fomos à REPAR (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), uma refinaria de petróleo pertencente à Petrobras, localizada em Araucária, Paraná. Fomos também à UEG (Usina de Energia a Gás), é uma usina termoelétrica pertencente à Copel e à Petrobras, também em Araucária.
Na REPAR a visita foi dentro do ônibus, não caminhamos pela estrutura industrial de lá, mas mesmo assim foi bem legal, deu pra acompanhar o processo, participamos antes de uma palestra que explicava o que acontecia na refinaria, e depois, dentro do ônibus, fomos acompanhados de um engenheiro que explicava o que era cada estrutura que víamos. Na termoelétrica nós passeamos à pé pela estrutura, até subimos ao alto da caldeira que tem lá. A usina não estava operando, pois não há demanda, ela só opera quando o nível dos reservatórios de água das hidrelétricas estão baixos. Como a usina não estava em operação, foi possível passear por toda a estrutura dela, entramos nos compartimentos onde estavam as turbinas, compressores, transformadores, etc, etc e etc.
Bem, para um acadêmico de Engenharia Química, a visita foi ótima.
Lá pelas 18h fomos pro shopping Barigui, passear, comer e tudo mais. Assisti, pela primeira vez, um filme em 3D. Assisti Piratas do Caribe, o negócio em 3D é massa pra caramba, mesmo o filme não tendo muitos efeitos, eu gostei da tecnologia. O destaque vai para o Beltrão, que estava do meu lado, e em uma parte do filme ele desviou do chapéu que o Jack Sparrow tinha jogado.
Curitiba, Cidade Sorriso. Não sei a causa desse apelido, ninguém sorri por lá. Mas eu conquistei o sorriso de um curitibano. Estava na praça de alimentação, sentado a mesa com alguns colegas, passa um homem com um carrinho de bebê, o bebê estava chorando, não um choro desesperado, mas estava chorando. Olhei pra ele e disse pra galera que o faria parar de chorar (se o bebê olhasse bem pra minha cara ele choraria mais, de medo) olhei pro bebê e comecei a fazer gestos e caretas pra ele, ele olhou curioso pra mim e esqueceu do choro, o pai dele tinha acompanhado toda a situação, a mãe chegou um pouco depois, com uma bebê um pouco maior (que já andava). O pai do bebê sorriu pra mim quando viu que eu estava interagindo com a criança, até brincou comigo, dizendo pra eu ir pra casa dele, pra fazer o piazinho parar de chorar sempre. Brinquei com ele dizendo que eu ia levar o piazinho pra casa. Daí eles continuaram andando. Foi o único contato bem sucedido que fiz com um curitibano estranho.