quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

À Beira Do Pantanal

Foi lá na beira do Pantanal Seu corpo tão belo enterrei Foi lá que eu matei minha amada Sua voz na lembrança eu guardei: "Por que, meu querido Por que, meu amor Cravaste em mim teu punhal? Meu peito tão jovem sangrando assim Por que esse golpe mortal?"

Assassinei quem amava Num gesto sagrado de amor O sangue que dela jorrava A sede da terra acalmou E lá onde jaz o seu corpo Cresceu junto com o capim Seus lindos cabelos negros que eu Regava como um jardim

A lei dos homens me condenou: Perpétua será tua prisão Porque foi eu mesmo quem calou Com aço aquele coração

E eu preso aqui nessa cela Deixando minha vida passar Ainda escuto a voz dela No vento que vem perguntar: "Por que, meu querido Por que, meu amor Cravaste em mim teu punhal? Meu peito tão jovem sangrando assim Por que esse golpe mortal? Cravaste em mim teu punhal Por que esse golpe mortal??"

Hoje ouvi esta música do Raul Seixas enquanto viajava pra Rondon, é uma grande tragédia. Conforme ouvia a música eu imaginava as cenas, a situação, o arrependimento, tudo que acontecia e se passava na mente da personagem que narra a tragédia.

Quem estiver afim de ouvir a música clique aqui.

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Piázada que escreve nessa bagaça: